Os participantes de Portugal no 53.º Congresso Eucarístico Internacional, a decorrer em Quito (Equador), celebraram hoje a Eucaristia com os paroquianos da comunidade de Nossa Senhora de Fátima-Andaluzia.
Presidiu à celebração D. José Cordeiro, arcebispo metropolita de Braga, presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade (CELE) e delegado da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para os Congressos Eucarísticos.
Na homilia, o prelado referiu que a “Eucaristia é mistério de fraternidade” e agradeceu a hospitalidade fraterna: «estamos em casa! Com o olhar terno da Mãe, a Mulher Eucarística, Nossa Senhora do Rosário de Fátima, todos nos sentimos irmãos em Jesus Cristo. Somos todos irmãos e irmãs porque somos filhos de Deus Pai por Jesus no Espírito Santo».
Referindo-se à importância do sacramento da Eucaristia, disse também que «a Igreja vive da Eucaristia. Esta é a sua dimensão decisiva, não exclusiva. A liturgia é a primeira escola da fé e da vida espiritual. Nela deixamos de falar de Deus, para falarmos com Deus e trabalharmos em Deus. Celebrar, isto é, frequentar a Liturgia é cultivar em perene surpresa o organismo vivo que é a Igreja, contemplando «a beleza e a verdade da celebração cristã” (DD 1)».
O Santuário de Fátima, com um elo de ligação a esta paróquia, reforçou os laços de amizade com a oferta do terço e medalha em bronze, objetos oficiais do Santuário.
A delegação portuguesa foi surpreendida com a oferta de uma imagem do Sagrado Coração
de Jesus por parte da comunidade.
O 53.º Congresso ressoa como um apelo convicto à “fraternidade” vista como um dom do Céu e, ao mesmo tempo, como um compromisso humano para converter relações inimigas em laços fraternos, no meio das dificuldades do mundo atual.